Encantamento e esconjuro
Oh, luz que dissipa trevas
afasta peçonhas e cobras...
Enquanto houveres
que ajas!
Quer sejas candelabro
ou tênue chama de vela
Almas penadas permanecerão
meras... sombras... sobras...
Esconjuro-te, réu!
Em pleito verbal lanço tua sorte
ao inferno do incréu!
Arreda-te rasteira, píton!
Que engulas tu teu cuspe, naja!
Te escondes sob o hijab
maquiada do mais fino véu
Jezabel!
Metamorfos, casulos, mutantes ao bel...
Inerme é o camaleão!
Tu, belle silhouette — vero simulacro!
Mas sarapantas com teu chocalho
Cobra cascavel!
Nenhum comentário:
Postar um comentário