terça-feira, 13 de julho de 2010


Encantamento e esconjuro

Oh, luz que dissipa trevas
afasta peçonhas e cobras...

Enquanto houveres
que ajas!

Quer sejas candelabro
ou tênue chama de vela

Almas penadas permanecerão
meras... sombras... sobras...

Esconjuro-te, réu!
Em pleito verbal lanço tua sorte

ao inferno do incréu!

Arreda-te rasteira, píton!
Que engulas tu teu cuspe, naja!

Te escondes sob o hijab
maquiada do mais fino véu

Jezabel!

Metamorfos, casulos, mutantes ao bel...
Inerme é o camaleão!

Tu, belle silhouette — vero simulacro!
Mas sarapantas com teu chocalho

Cobra cascavel!

 

Nenhum comentário:

Postar um comentário