sexta-feira, 25 de junho de 2010


Té entrei pro "Guinho"

                                         
Foi em reconhecimento
Ao recorde que eu bati
Ter pegado o pau-de-arara
Ter deixado o Cariri

Ai! meu "padim Padre Cirço"

Peço tua permissão
Pra poder cantar de galo
Tô em peregrinação

Sem achar lugar de prumo

Vou certeiro, Não resvalo
O cachimbo cai se eu "drumo"
Essa minha vida de cão!

Não conheço homem barbado

Que viveu o que eu passei
Minha história é verdadeira
Além da imaginação
Nem Antonio Conselheiro
Lampião ou Cabeleira
Mesmo Antonio Silvino
Ou Francisco de Assis

Cabra santo ou de capela
Calejaram os pés de calo
E nem mesmo São Genâro
Pulando de galho em galho
Foram a pé pra São Paulo
Passar tanta vexação

Té entrei pro "Guinho, livo dos récu"…

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